sexta-feira, 13 de julho de 2012


Para os historiadores, o passado é a sua ciência. Para as pessoas comuns, ele pode ser várias coisas: dores, lembranças, memórias, aprendizado ou arrependimento. Para um casal de namorados, ele pode ser atormentador. Pode, mas não deve ser. Quando as pessoas ignoram a existência de um amor de casal, esse passado tem tantas histórias, mas tantas, que as vezes, é de sentir vontade que nada tivesse acontecido. Isso se chama arrependimento. Só que, muitas vezes, experiências, erros, decepções são necessárias. Sabe aquelas escadas difíceis de subir? elas seriam impossíveis se você não tivesse tentando andar e caído várias vezes. E o andar só foi possível porque houve força pra engatinhar. Quando se valoriza cada queda e cada joelho machucado em virtude de maiores conquistas, acontece o aprendizado. E das memórias, nossa mente se encarrega de selecionar o que nos é necessário recordar, e nesta caixinha de arquivos seletos, as lágrimas são tão necessárias quanto as gargalhadas.
Quando o amor resolve topar com você num corredor desses da vida - e de derrubar seus livros sem querer, te ajudar a apanhar deixando a deixa praqueles primeiros olhares, porque mais clichê não poderia - aí é que se entende que não houve injustiça, que não há lugar para "ah! mundo cruel!", que os sinos não precisam tocar, nem corações voar em torno das cabeças.
A vida é uma bela história, mas tem uma hora que é preciso virar a página. Fique atento ao momento em que isso precisa ser feito e faça.

Aline Araújo

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