sexta-feira, 30 de março de 2012


PARA MEDITAR A QUALQUER HORA DO DIA

Com tantos compromissos e horários, parece difícil encontrar tempo para todos os afazeres do dia. Imagine, então, parar um momento para meditar, não é mesmo? Mas, na realidade, esta prática é mais simples do que se imagina: não requer um espaço específico, nem uma hora determinada, apenas concentração e treino. “A meditação pode ser realizada em qualquer lugar. Obviamente, é melhor que se faça em locais tranquilos, mas nada impede que você a pratique no carro, no ônibus ou durante o trabalho. Para isso, basta permanecer sentado com a coluna ereta, fechar os olhos e manter o foco em sua respiração. Lembre-se também de vivenciar apenas aquele momento”. Quem dá a dica é Márcia De Luca, instrutora de yoga, meditação e ayurveda e fundadora do CIYMA (Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda), em São Paulo. Segundo Márcia, os benefícios de uma ação tão simples como essa são inúmeros. Além de desenvolver a concentração, a meditação também possibilita ao corpo um profundo relaxamento – o que, por sua vez, ajuda a recuperar ou manter a saúde. “O motivo principal do estresse é o excesso de pensamentos, além da sensação de angústia e ansiedade. No momento em que você pára para meditar, você aquieta a mente e relaxa o corpo, que entra em um processo de rejuvenescimento, de cura. Por isso, a meditação é tida como uma das ferramentas mais importantes na luta contra o estresse”, afirma Márcia. Medite sempre É importante lembrar que, independente de qual seja a técnica utilizada, a frequência com que se pratica a meditação influencia os resultados obtidos. Com o tempo, fica mais fácil manter a concentração e relaxar. Mas, para isso, o ideal é que o processo seja realizado ao menos uma vez por dia e, quando possível, com o acompanhamento de um profissional. 

 7passos para relaxar 

 1. Sente-se com a coluna ereta e os olhos fechados. 
 2. Concentre-se no que deseja obter durante o processo. Permita-se vivenciar o momento. 
 3. Respire lentamente três vezes. Inspire de maneira profunda, prenda a respiração por três segundos, e solte o ar. 
 4. Mantenha seu foco na respiração. Por três vezes, sempre que inspirar, contraia a musculatura do corpo. Quando expirar, relaxe o corpo. 
 5. Visualize uma luz sob a sua cabeça. Concentre-se e imagine que ela percorre cada parte do seu corpo lentamente proporcionando, assim, tranquilidade. 
 6. Permaneça neste estado pelo tempo que quiser. Se desejar, mantenha sua atenção na respiração ou então mentalize algo que lhe seja agradável. 
 7. Para encerrar o processo, mexa-se devagar, a começar pelas mãos e pés. Estique-se e levante-se com o mínimo de esforço possível. DICA ESPECIAL: Para propiciar um clima mais introspectivo e aconchegante, acenda um incenso de lavanda no ambiente e coloque uma música bem calma para tocar.

DÊ UM ADEUS PARA A TRISTEZA!



A maior parte do sofrimento humano é desnecessária. Ele se forma sozinho, enquanto a mente superficial governa a nossa vida. O sofrimento que sentimos neste exato momento é sempre alguma forma de não-aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é. No nível do pensamento, a resistência é uma forma de julgamento. No nível emocional, ela é uma forma de negatividade. O sofrimento varia de intensidade de acordo com nosso grau de resistência ao momento atual, e isso, por sua vez, depende da intensidade com que nos identificamos com nossas mentes. A mente procura sempre negar e escapar do Agora. Em outras palavras, quanto mais nos identificamos com nossas mentes, mais sofremos. Ou ainda, quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente. Por que a mente tem o hábito de negar ou resistir ao Agora? Porque ela não consegue funcionar e permanecer no controle sem que esteja associada ao tempo, tanto passado como futuro e, assim, ela vê o atemporal Agora como algo ameaçador. Na verdade, o tempo e a mente são inseparáveis. Imagine a Terra sem a vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Será que ainda haveria passado e futuro? Será que as perguntas “que horas são?” ou “que dia é hoje?” teriam algum sentido para um carvalho ou uma águia? Acho que eles ficariam intrigados e responderiam: “Claro que é agora. A hora é agora. O que mais existe?”. Não há dúvidas de que precisamos da mente e do tempo, mas, no momento em que eles assumem o controle de nossas vidas, surgem os problemas, o sofrimento e a mágoa. Para ter certeza de que permanece no controle, a mente trabalha o tempo todo para esconder o momento presente com o passado e o futuro. Assim, a vitalidade e o infinito potencial criativo do Ser, que é inseparável do Agora, ficam encobertos pelo tempo e nossa verdadeira natureza é obscurecida pela mente. Todos nós sofremos ao ignorar ou negar cada momento precioso ou reduzi-lo a um meio para alcançar algo no futuro, algo que só existe em nossas mentes, nunca na realidade. O tempo acumulado na mente humana encerra uma grande quantidade de sofrimento cuja origem está no passado. Se não quer gerar mais sofrimento para você e para os outros, não “crie” mais tempo, ou, pelo menos, não mais do que o necessário para lidar com os aspectos práticos de sua vida. Como deixar de “criar” tempo? Tendo uma profunda consciência de que o momento presente é tudo o que você tem. Faça do Agora o foco principal de sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos de sua vida. Diga sempre “sim” ao momento atual. O que poderia ser mais insensato do que criar uma resistência interior a alguma coisa que já é? O que poderia ser mais insensato do que se opor à própria vida, que é agora e sempre agora? Renda-se ao que é. Diga “sim” para a vida e veja como, de repente, a vida começa a trabalhar mais em seu favor, ao invés de contra você. Às vezes, o momento atual é inaceitável, desagradável ou terrível As coisas são como são. Observe como a mente julga continuamente o comportamento, atribuindo nomes às coisas. Entenda como esse processo cria sofrimento e infelicidade. Ao observarmos o mecanismo da mente, escapamos dos padrões de resistência e podemos, então, permitir que o momento atual exista. Isso dará a você uma prova do estado de liberdade interior, o estado da verdadeira paz interior. Veja o que acontece e parta para a ação, caso necessário ou possível. Aceite, depois aja. O que quer que o momento atual contenha, aceite-o como uma escolha sua. Trabalhe sempre com ele, não contra. Torne-o um amigo e aliado, não seu inimigo. Isso transformará toda a sua vida, como por milagre.

Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las. 

Fernanda Young
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã."
Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso: Quem ama não é grosseiro nem egoísta;não fica irritado, nem guarda mágoas. Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. 

I Coríntios 13

quinta-feira, 29 de março de 2012

Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto. O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos. E precisa ter um objetivo na vida. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy. Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível. Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus. E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego. Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho! Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue por sorteio. 

Martha Medeiros
Ser artista significa: não calcular nem contar; amadurecer como uma árvore que não apressa a sua seiva e permanece confiante durante a tempestade da primavera, sem o temor de que o verão não possa vir depois. Ele vem apesar de tudo. 

Rainer Maria Rilke
Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já... Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida... Saudade é sentir que existe o que não existe mais... Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam... Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou. E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver. O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido. 

Pablo Neruda
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

 Arnaldo Jabor

quarta-feira, 28 de março de 2012

Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.

 Augusto Cury
Great song!
Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o! 

Friedrich Nietzsche

terça-feira, 27 de março de 2012

As pessoas mentem pra se proteger. Só eu que ainda não aprendi a fazer isso. É a minha loucura sem cura de dar a cara a tapa. Prefiro pedir perdão pelos meus erros, do que esconder minhas verdades pra ter um amor não merecido. Quem ama perdoa, sem vírgulas.E eu escolho pôr o sentimento á prova. É a minha loucura sem cura de escolher a dor da realidade do que um falso paraíso. Não quero nada que não seja genuíno. Guarde suas mentiras pra quem prefere a fantasia. Eu prefiro a verdade. Só a verdade. Sem ela eu perco o entusiasmo. Não sei brincar de faz-de-conta. Deve ser por isso que minhas histórias nunca terminam com um feliz pra sempre. Histórias com feliz pra sempre não são reais. E eu abro mão do meu feliz pra sempre pela liberdade de ser quem eu sou, com todos os absurdos que isso significa. E só agora eu percebi, que dizer sempre a verdade é a melhor proteção que existe. É uma pena que sejam raras as pessoas que sabem disso. 

Maria Paula Fraga
"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo". 

 (Discurso de posse, em 1994) Nelson Mandela
By: Jared Leto
One of my favorite bands =D

segunda-feira, 26 de março de 2012

“Não sei… Se a vida é curta 
Ou longa demais pra nós, 
Mas sei que nada do que vivemos 
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. 
Muitas vezes basta ser: 
 Colo que acolhe, 
Braço que envolve, 
Palavra que conforta, 
Silêncio que respeita, 
Alegria que contagia, 
Lágrima que corre, 
Olhar que acaricia, 
Desejo que sacia, 
Amor que promove. 
E isso não é coisa de outro mundo, 
 É o que dá sentido à vida. 
É o que faz com que ela 
Não seja nem curta, 
Nem longa demais, 
Mas que seja intensa, 
Verdadeira, pura… Enquanto durar!...”

 Cora Coralina

How To Listen To Music - By Adam Young

The thing I like most about creativity is that there are no right or wrong answers. I like how the same piece of music can sound beautiful to one person and ugly and uninspired to another because it all revolves around a frame of reference. The title of this entry is rather a pretentious quip because you don’t think about listening to music while you’re listen to it, you just feel it and maybe you can’t even explain why. I like that. I like that there isn’t a singular concrete correct solution disguised as a formula or hidden in a method and unless you unlock the key or crack the code, all differing answers are dead wrong — counted as marks against you, circled in red ink. Naturally I can only speak for myself but this is why I can somehow wrap my head around music, both the creation and admiration of it, much easier than I can the emotionless intricacies of math — which have always had me banging my head against the wall. Everyone processes differently and I love knowing for some there is endless joy in creativity, for others, in solving problems or making things work. That’s what makes music great; what connects with one listener may not connect in any way with another. I like that art is rarely neutral because it’s so subjective. However, I’ve noticed something over the course of the past fifteen years as a music fan, as someone who’s gone through the typical teen angst phases of the avid young music consumer. I was a junior high kid who only liked certain bands and songs because that’s what everyone else was into and I found some sort of sincere joy in knowing the music I listened to was popular, and somehow it was a real and genuine admiration. Then I was a high school recluse who only appreciated music that was obscure or unpopular merely for the sake of being associated as an outsider and it wasn’t until later that I realized some of what I “loved” was not born of an inherent love at all, and thus it wasn’t even about the music. How funny is that? Making yourself believe you love something only because of the way it makes you appear to others. You hate the herd because it’s a “total clique” and nobody understands you, so you go off by yourself and do your own thing because you want to make a statement, but what you’re doing is creating an entirely different clique of its own which you’ll soon become bored with and break away from in pursuit of the next thing until you realize it’s all a waste of time. You realize you must simply enjoy what you enjoy for exactly what it is rather than how it looks to others. Maybe you call it “the scene” and maybe some people embrace it because they think it’s awesome, and others hate it solely based on the knowledge that people they don’t like associate themselves with it. I totally did that stuff in junior high/high school. My question is: why. I’ve always sort of hopped from one stone to another across a stream of conscious and unconscious appreciation for the emotion and artistic integrity of music as an art form, that is to say, I’ve always latched onto one thing for awhile (a music era or genre) and then moved on to the next thing, but mostly because I have a short attention span and that’s the way I’m wired. Over the past ten years I’ve somehow learned to not take so much stock in whatever it is I’m listening to solely as a music person or an artist, or rather how it looks on the outside. I don’t even care anymore, thus I’ve learned to enjoy whatever it is for the value it contains and hopefully not for the wrong reasons. Suddenly everything becomes clear and real and true and twice as beautiful because it’s genuine and you’re finally content with liking what you like, and not because of how people might think of you liking it. Maybe you still hate whatever’s on the radio but it’s an honest dislike and not prejudiced or biased because you’re annoyed with the kind of people who only love what’s on the radio. I feel like this is a rationality that comes with age, and maybe it’s lost on most people who didn’t grow up as music kids. Thoughts just pop into my head and I type them out and put them on the internet. I used to catch myself listening to a song I’d never heard before, WISHING it would do this or that while I was actually studying it — maybe change to a different chord in a certain place or lyrically touch on an emotion, even down to tempo or the singer singing certain words — which makes listening to (albeit appreciating) music as an art form, with self-imposed restrictions, a setup for disappointment. Regardless of taste or preference, you are willing it to do something it wasn’t intended to do because whoever created it was not you yourself. For me, it seems listening to a song I’ve never heard before and somehow wanting it to do or be something it isn’t, because of unrealistic expectations, is always a letdown because it goes against the nature of appreciating the art of another artist. I like when you learn how to listen to music in a way that allows you to go along for the ride and the let song carry you whether it’s to your personal taste or not. If you try to make a song created by another artist do what you want while you listen to it, you’ll end up hating everything you hear and then it’s not even about the music at all anymore and then you become angry and bitter and arrogant until you eventually get a job as a writer for Pitchfork. Only over the past decade have I better learned how to listen to music, if you can call it that, and really appreciate or respectfully dislike whatever it is for whatever it’s worth, whether I prefer the way it sounds to my ears or whether I myself in the shoes of the given artist would’ve made different creative choices. That to me is when everything suddenly comes alive because now you’re listening with a new point of reference, a new frame of mind, and it makes whatever you’re hearing enjoyable subjectively because you’ve got an objective frame of reference. I suppose it all boils down to the universal idea that learning to be more openminded (without compromising in any way morally or ethically) can allow you to appreciate more colors than you ever thought existed on the palette. I feel like we have a way of limiting ourselves in the way we appreciate creativity, whatever the medium. For music, thinking this way doesn’t mean you suddenly love everything you hear — maybe it’s even the opposite — but it means you listen to what you listen to with a pure admiration and respect for exactly what it is instead of how it makes you look to other people. Not because a certain type of people are associated with it, not because you want to like it even if you don’t, not because you’re the friend who always introduces everybody to new music and when people start listening to it, you bail. You listen to it because you think it rules. Sometimes people ask me what’s on my iPod that I consider a “guilty pleasure” and I never know how to respond because what I listen to is what I enjoy and I don’t care about deciding something I like is “awkward or uncool” because of who or what it associates me with by default. The whole idea of having a “guilty pleasure” musically has always been weird to me. Why should I feel guilty about liking something I genuinely enjoy? Unless it’s something you deem “immoral” according to your own personal beliefs or set of standards, which is totally up to you — beyond that, a “guilty pleasure” is about you being embarrassed of something you shouldn’t be. What’s really crazy is the thought of my own music and the way people listen to it — how they listen to it — what goes on in the inner workings of the mind when they hear it — why some people “like it” and for what reasons — why some people “hate it” and for what reasons. It’s an amazing thing to mull over because it can be so psychological for people like myself, and at the same time, so simple to others. I like hearing some people say they are “nervous” after reading my description of the new record sounding different, or how others love the idea of taking leaps and getting surprised with something new. I like how some people can love my music, I like how some people can hate it, I like how some people don’t even care. It’s music. There’s no right or wrong answer. I love it.

By: Adam Young - http://owlcityblog.com/
Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

 Paulo Coelho
Que o dia de hoje esteja trazendo o novo, a mudança e o grande vôo! Que o agora seja vibrante em nossos corações sem projeções futuras, sem memórias passadas. Vamos experimentar o abandono dos pesos , vamos tentar ser como o pássaro que canta lá fora nesse exato momento, ser como a árvore que faz a sombra amena, como o sol que reflete vida a cada segundo.. Sintonizar o nosso eu nesse instante que está chegando, porque ele revela a única existência verdadeira e respira cheio de possibilidades reais. O instante de agora traz nele a mais pura semente germinável, aquela que é capaz de transformar todos os nossos conceitos condicionados . Sentir o contato, o toque suave desse dia, fechar nossos olhos e tentar absorver o agora o entendendo como o grande presente da energia, percebendo a grandiosidade que nos é oferecida quando abrimos realmente os braços para recebê-lo sem tensões, sem as interferências da mente, sem os pensamentos que o anulam. Recebê-lo com as portas do coração abertas e renascer, mergulhar, conhecer a consciência de ser na exuberância desse instante. Como borboletas que seguem em direção à Luz, que cada um de nós saiba abandonar os antigos casulos e voe em direção ao brilho da vida que está começando agora.

domingo, 25 de março de 2012

Curiosidades sobre o circo - Trapézio

O pré-requisito para uma atividade circense ser chamada de trapézio é ter uma barra sustentada por duas cordas ou cabos de aço. Sendo assim, existe uma extensa variedade de tipos de trapézio: petit-volant, também chamado de trapézio de vôo; trapézio em balanço; fixo, trapézio em balanço, double trapézio, trapézio Washington, que consiste em equilíbrios no próprio trapézio. O mais conhecido deles é o petit-volant, que a pessoa leva bastante tempo para aprender. Os primeiro progressos de um iniciante, que é quando ele consegue passar para as mãos do portrô (pessoa que segura), requer cerca de um ano de treino. Para conseguir fazer boas passagens, leva de dois a três anos. Isso treinando, no mínimo, duas ou três vezes por semana. Nessa modalidade, são trabalhados especialmente os membros superiores e, por conta disso, depois de algum tempo de treino, os trapezistas costumam ficar com os ombros largos. Por envolver uma consciência do corpo e do espaço, o trapézio não é recomendado para crianças com menos de doze anos. "A partir dessa idade já é recomendado e existem crianças dessa faixa etária que atuam no circo", diz o coreógrafo circense Rodrigo Matheus.

Na Alegria de Viver constantemente amando, posso afirmar: A grandiosidade das conquistas se dá pelo valor dado ao “Tentar”. Por isso numa Oportunidade que me cabe, não ouso deixar que o sentimento aflore e passe. Confesso, não sei se é paixão, mas de acordo com a intensidade do sentimento, na minha condição Humana de ser posso afirmar, antes de você vivia subordinado aos Amores que me rodeavam, Hoje, Vejo com Clareza que Sentimentos só valem a pena se for haver um significado. Significado esse, que você trouxe como razão para continuar tentando, e acreditar que um dia, tudo vai acontecer. Já dizia o Poeta : “O Homem Começa a Envelhecer, quando as lamentações começam a tomar o lugar do sonho. Por Isso, não vejo motivos para não tentar, ouso deixar que a esperança de te ter, seja maior que a lamentação pelas condições que podem não fazer esse sonho não se realizar. 

Rodrigo Ferrari

sábado, 24 de março de 2012

Curiosidades sobre o circo - Tecido acrobático

O Tecido Acrobático é uma arte circense presente no Circo Contemporâneo, tendo como mais famoso exemplo o Cirque du Soleil. 
A arte circense atual nos faz resgatar a beleza e riqueza do circo tradicional que marcou a infância da maior parte das pessoas. 
 Tecido Acrobático é uma atividade praticada em um tecido duplo, preso em altura mínima de 6 metros em que o acrobata executa movimentos com graça, beleza, leveza e suspense... a qualquer momento pode acontecer uma queda! 
 A acrobacia aérea está saindo do picadeiro para entrar em escolas de circo, academias e eventos, atingindo assim um público maior, que busca além de condicionamento físico, uma atividade artística que diverte e entretém. 
 Durante o curso serão passadas técnicas de acrobacia em tecido e exercício complementares no chão. O curso é prático, não visa a formação de professores nesta área. 
 Benefícios: Trabalha muito resistência muscular e flexibilidade, além de graciosidade de movimentos e expressão corporal. 
 Quando começar? Crianças à partir de 8 anos e adultos de todas as idades. 
 Material necessário: Macacão de suplex 
 Observações importantes: NUNCA TREINE SOZINHO, todos os alunos que estiverem participando das aulas deverão seguir as instruções do professor responsável para que o curso tenha um bom resultado evitando assim, riscos no uso do equipamento. A prática de Tecido Acrobático não oferece risco, desde que praticada com responsabilidade.

The best...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Aprendi em certos tempos escutar sem muito falar, também ganhei de contrapeso o momento de esperar. A ausência e alguns defeitos deixaram cegos e desamparados meus momentos de razão, ademais sentiram desprezo, certo estou na minha canção. Ontem cedo topei o espelho, vi uma criança pestanejar, a noitinha tive receio, mas cuidadoso peguei-me às turras a lhe olhar;um espanto pois não era o mesmo fagueiro,vi um homem a me encarar. O castigo não mais tenho, vejo-me agora a ensinar,antes imaturo em devaneio,tento agora equilibrar,meus momentos de anseio podem de fato esperar. A virtude sei que tenho, não aquelas cardeais, temperança, justiça, fortaleça e prudência um grãozinho vão me dar;tenho a força e sou sereno,valentia sei que há,fé em um dia de esperança a caridade vou ganhar. Tenho orgulho do que vejo, sou o único a me inspirar, senti na pele um olhar faceiro, os dias passam sorrateiros, a vida bateu sem dó e a contento deixando ao chão no atoleiro alguém incerto e não guerreiro; fazendo-me homem ao levantar.

 Marques Bueno
Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender. Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras. Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender;necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão. Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito. Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter. Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade;não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração;contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem mêdo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade. Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz. 

Artur da Távola
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.  O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. 
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. 
 Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. 
Isso são só referenciais. 
 Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Você ama aquela petulante. 
Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então? Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

 Arnaldo Jabor

quinta-feira, 22 de março de 2012

O amor pode dar às pessoas o poder de despedaçar você. 

Bella (Crepúsculo)
É como nas grandes histórias, Sr.Frodo. 
As que realmente tem importância. 
Repletas de escuridão e perigo. 
E, as vezes, você não queria saber o fim... porque como podiam ter um final feliz? 
Como o mundo podia voltar a ser o que era...depois que tanto mal aconteceu? 
Mas, no fim, é só uma coisa passageira... essa sombra. 
Até a escuridão tem de passar. 
Um novo dia virá. 
E quando o sol brilhar, brilhará ainda mais forte. 
Eram essas historias que ficavam na lembrança...que significavam algo. 
Mesmo que você seja pequeno demais para entender por que. 
Mas eu acho Sr. Frodo, que eu entendo, sim. 
Agora eu sei. As pessoas destas histórias... tinham varias oportunidades de voltar atrás, mas não voltaram. Eles seguiram em frente... porque tinham no que se agarrar.

O trecho que o Sam fala para Frodo quando ele quase entrega o Anel para o Nazgûl - O senhor dos anéis
"Nem tudo o que luz é ouro, 
Nem todos os caminhantes estão perdidos; 
O velho que é forte não mirra 
E a geada não chega às raizes fundas. 
Das cinzas pode reacender-se o lume, 
Das sombras irromper uma Luz; 
Renovada será a lâmina quebrada 
E o destronado será de novo Rei."

Gandalf - O senhor dos anéis

quarta-feira, 21 de março de 2012

A amizade é eternizada por nós mesmos, portanto para ser eterna só depende do querer que há dentro de cada um, pois não importa a distância, já que é impossível viver independente desses obstáculos que o destino coloca na vida de todos, assim nos separando. Uma boa amizade deve ser guardada no peito, lembrada com muito carinho, pois amigos são pessoas raras, pessoas que muitas das vezes contribuem para a nossa felicidade, para o nosso crescimento, para a nossa vida, até mesmo sem percebermos. E o que vale a pena é saber que são amigos muito importantes, mesmo estando ou não perto de nós com freqüência. 

Ane Costa
"...Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. [...] Amizade não é dependência, submissão. Não se tem amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra.É independência, é respeito [...] O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva?[...]Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis da maturidade. Aqueles que não estão perto podem estar dentro. [...] Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade." 

Fabrício Carpinejar
Que esta saudade se torne alegria em poder ter estado ao teu lado. Que as pessoas esquecem teu nome, assim como eu tenho me proibido de pronunciá-lo. Que a tua voz seja substituída por qualquer música que meus ouvidos implorem. Que a minha pele, esqueça a tua pele. Que os teus beijos, não sejam meus. Que o teu perfume, se torne qualquer perfume. Que o meu sorriso tenha a mesma sinceridade que tinha quando tu me fazias sorrir. Que as músicas possam lembrar-me bons momentos, mas não possam lembrar-me você. Que eu possa partilhar aquilo que gosto com novas pessoas. Que eu perca esta vontade de te ligar todas as vezes que assisto algo engraçado na televisão ou assisto a um filme, escuto uma música, leio um livro que eu tenho certeza que tu irias gostar, ou, que simplesmente eu gostaria de lhe mostrar. Que a vida tome novos caminhos, e que nenhuma estrada me leve até você. Que eu possa encontrar outra pessoa, e que com esta pessoa eu possa praticar tudo aquilo que aprendi com o teu amor. Que o tempo se torne uma borracha, e que ele possa lhe apagar de minha memória. – Assim como se tu nunca tivesses feito parte de minha vida, ou que, pelo menos – assim como se tu fosses qualquer pessoa. Não quero desejar ver teu sorriso. Não quero desejar ouvir tua voz. Não quero desejar a tua pele. Não quero desejar teus lábios. Não quero desejar você. Não quero passar pelas mesmas coisas, mesmas dores e mesma história – outra vez. Cansei deste drama, cansei deste romance e quero me cansar de você. Tu não amas, tu jogas as palavras da boca pra fora. Tu brincas. Tu mentes. Eu desculpo. E eu decidi que não quero mais você em minha vida. – Adeus.

 Gabriella Beth Invitti

terça-feira, 20 de março de 2012

"A maior forma de demonstrar o amor, não está em presentes caros, em palavras ditas, em textos bonitos, em belas músicas ou em lindos poemas copiados; mais sim nos gestos e pequenas atitudes impensadas que na maioria das vezes, são as mais nobres formas de expressar esse sentimento singular" 

Alexandre Cardoso
Mandamentos dos estudantes:

1 - O estudante sabe sempre a matéria. Se não responde é para não inferiorizar o professor. 
 2 - O estudante será sempre um exemplo para a sociedade. 
 3 - O estudante nunca se deixa dormir. O despertador é que não toca.
 4 - O estudante nunca é posto fora da aula. É que sua presença é necessária em outro local. 
 5 - O estudante nunca fala mal de um professor. Faz uma crítica construtiva salientando os seus defeitos. 
 6 - O estudante nunca copia. Recolhe dados. 
 7 - O estudante nunca reprova. Renova sua experiência. 
 8 - O estudante nunca conspira contra os professores. Estes é que tem espírito de conspiração. 
 9 - O estudante nunca falsifica uma assinatura do encarregado de educação. Apenas economiza sua tinta. 
 10 - O estudante nunca bebe. Saboreia. 
11 - O estudante nunca fuma. Estuda os efeitos nocivos do tabaco. 
 12 - O estudante nunca falta. Não comparece por motivos de força maior. 
 13 - O estudante nunca chega atrasado à aula. Perde o ônibus. 
 14 - O estudante nunca apalpa as colegas. Estuda as suas anatomias. 
 15 - O estudante nunca estraga o material escolar. Testa sua resistência.


Desconhecido
Vídeo do dia
A felicidade é uma ilusão de ótica, dois espelhos que refletem entre si a mesma imagem do infinito. Nem tente buscar a imagem original, não existe nenhuma. Não diga que a felicidade é efêmera. A felicidade não é efêmera. O sentimento que se sente e é tomado como felicidade quando se está apaixonado, quando se teve sucesso em alguma coisa, é uma liberdade condicional antes de conhecer a pena: o ser amado não se parece com nada, o que você conseguiu não serve pra nada. Isso não a faz infeliz, mas consciente. A felicidade não acaba, ela se retifica. Nós inventamos a luz para negar a escuridão. Colocamos as estrelas no céu, plantamos postes a cada dois metros nas ruas. E lâmpadas dentro de nossas casas. Apague as estrelas e conteple o céu. O que você vê? Nada. Você está diante do infinito que seu espírito limitado é incapaz de conceber, de forma que você nada mais enxerga. E isso o angustia. É angustiante estar diante do infinito. Fique calmo; os seus olhos sempre encontrarão as estrelas obstruindo a trajetória deles e não irão mais longe. De forma que o vazio dissimulado por elas será ignorado por você. Apague a luz e arregale os olhos ao máximo. Você nada verá. Apenas a escuridão, a qual é mais percebida do que vista por você. A escuridão não está fora de você, ela está em você. 

Lolita Pille

segunda-feira, 19 de março de 2012

Um certo dia, me vi nas lembranças de uma chuva fria, a alegria que assobia, meu egoísmo por segundos me recria, ponho os olhos adiante, tentando achar algo que por anos não existia. Meu show ainda está por existir, e meu sagrado muro de Berlim ainda há de cair, pelas presunções da vida, e palas formas de ódio minha vontade é sumir, porém entre vidas derrotadas, o melhor a fazer antes da morte é prosseguir. O sol arde nas nossas costas, peço a Deus que os homens possam não criar suas apostas, e ainda peregrinar em mundo, se vendo em vista, lixões em fossas, meus talentos se tornam atentos, arriscando as observações supostas. Tantos desinformados, se tornam desorientados, afirmam ter o melhor da voz em um sorriso amuado, e meu mundo desgovernado fixa apenas nas lembranças da criança, e em um qualquer sonho se torna amedrontado. Dizem que morri, dizem que eu faço o que ninguém quer, mais não ligo pro que dizem, nunca precisei de um sorriso seu sequer. Quem ama jamais é amado, porém a vida te deixa só, e o castelo que você um dia tanto construiu com amor, se desmorona e se torna pó. Segredos se calam, e gritam no mesmo tempo, e meu digno e insano vento, embaça pelas menores ações que eu tento, acordo pelos olhos que choram, mais escrevo em vão, afinal, ninguém contempla meu talento. Ódio que ferve meu sangue, que me faz mover o vento com os paços, o mesmo ódio que enfraquece meus desenhos, minhas cores e meus traços, desfazem eternidade de amizades, caminhos e laços, invento amigos imaginários, que caminham como eu, ao redor da terra, na órbita do espaço. 

Walace Miguel
"Não importa o cargo que você ocupa, quanto ganha no fim do mês, se suas roupas são da moda ou não... importa o quanto você é feliz de verdade e os amigos "leais e verdadeiros" que guarda em seu coração. Pois essa felicidade que traz paz de espírito, essas amizades que vão além da eternidade, dinheiro nenhum compra... Não tem preço." 

Lílian Tassara - Vencendo a Leucemia

domingo, 18 de março de 2012

Escrever os sentimentos de angustia, alegria ou amor. Tristeza, como se escreve ou descreve a tristeza? O que seria necessario para se ficar realmente triste? Esforça-se para ser feliz, luta-se para se afastar da tristeza, compra-se uma briga com a dor, enclina-se ao máximo á felicidade e tudo pode ser descrito. Todos sentimentos sempre opostos, mas existem todos aí, e agregam-se em um só coração. Em um só corpo, não necessariamente ao mesmo tempo, mas sempre todos á seu tempo. E alguns vem mistos como de um teste a resistencia de nossos sentimentos. Corajosos somos nós seres humanos, que mesmo sabendo, mesmo tendo sentido o amargor de uma desilusão continuamos á amar, e amar, mais uma vez, depois outra como se não houvessem mais parametros para o amor. Os parametros tem sentido quando existe a troca, e depois se percebe que essa troca não é o que desejamos e depois começa tudo denovo. Sem perceber chegam Angustias, Alegrias e Amores e... inevitavelmente as dores. Se não soubemos lidar com esses sentimentos o que estamos fazendo aqui? então como ajudar um filho, um amigo ou á si mesmo quanto a isso, de que forma aceitar um vazio se no vazio é que estão os espaços necessarios para que entrem os outros sentimentos. Tentando encontrar a descrição certa ou a forma perfeita vou escrevendo os anseios do meu coração. Quem sabe em uma hora dessas lendo o que escrevo, encontre o que venho á procurar. Ou depare com o meu pior erro, que seria o de estar fazendo o registro eterno dos acontecimentos da minha solidão. Salvo que na vida se leva o que se vive e se vê o que se escreve, sentimento não é visto numa folha de papel. Mas o sofrimento mesmo sem ser descrito, vem machucar e deixar seu legado de dor. Escrever no papel de um corpo, pele sangrando e pedindo para parar, como seria bom dominar as coisas que sozinhas tomam conta do que não lhes pertence. Sabendo que seria desnecessário ir até o final, mas como, se no fim, se encontra a felicidade. Seria felicidade medíocre, a que faz sofrer primeiro, só para depois deixar sorrir, sem interesse, mas essa não podemos aceitar. Então como escrever tal sentimento, que as vezes parece uma pedra á beira de um precipício, onde por descuido venhamos pisar. Sentimento aparente, coisa que nem se sente, sem descrição ou forma, mas quando chega, transforma. Sem saber como começar seria essas coisas que por ventura viria faltar, e escrevendo tais obras me ponho á chorar. 

Paulo Master
São delicados e sutis os fios da harmonia. Ao contrário da alegria, do entusiasmo, ela é uma das sensações mais discretas. Sua voz é quase imperceptível, feito outra qualidade de silêncio. Ela não é uma gargalhada, é aquele sorriso por dentro, uma sensação gostosa de estar no lugar certo, na hora adequada. Feito um arco-íris depois da tempestade, sua beleza é adornada pelo equilíbrio dentro do derramamento. É um adestramento dos fantasmas internos. A possibilidade de aprimorar os pensamentos. É quase como não pensar. Simplesmente, sentimos uma ligação profunda com tudo, um denso bem-estar. Como se tivéssemos uma secreta intimidade com o mundo, certa cumplicidade com o tempo. É como se observássemos descompromissados, ela é uma descontração. Como se o coração batesse pelo corpo todo, mas sem extremada euforia. Uma tranqüilidade dilatada no peito, o olhar satisfeito, a mente entendendo que já nem precisa entender o que é prosa ou poesia. E o mundo inteiro cabendo num abraço. E uma firmeza na carícia, a maturidade que perdeu o cansaço, uma confiança que preenche a existência. A harmonia é um contato profundo com a experiência. E o tempo do dia não é mais composto por esperas, ele é vivido. E já não se fala, palavras passeiam pela boca. E já não se escreve, as frases coreografam as paisagens. E já não se ama, o amor vigora em nós. A harmonia tem fios muito delicados e sua trama faz a ligação mais suave entre todas as urgências já sentidas. E o chão do sonho é macio, e tudo parece estar alinhavado, numa ligação sem sufocamentos. E a poesia não deseja mais ser nada, vira o afago de um momento. E nas letras a textura de um veludo, como se ao correr pela página, os olhos pudessem ser acariciados. E você tem todas as coisas sem precisar tomar posse delas. Você ama o amor, não o delírio de estar apaixonado. Sinto a harmonia como uma espécie de fascínio pela vida. É quase uma perda de outros apetites, porque se está tão nutrido pela própria companhia. E a gente tem aquela vontade súbita de andar pela noite: não apenas para olhar as estrelas, mas também para por elas sermos vistos. Harmonia é como se fôssemos inundados pelo mar onde antes só havia um precipício." 

Marla de Queiroz

quinta-feira, 15 de março de 2012

Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes. Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia... E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma). E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando. Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações. Ah! E o sexo! Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo - e nem estou falando de sexo tântrico. Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo! Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos junto com os seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher... na sua cama. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio. Agora tenho que ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro. E já que vou, levo um jornal... Tchau! Viva a vida com bom humor!!! 

Luís Fernando Veríssimo