domingo, 26 de agosto de 2012


Hoje ao acordar 
Abracei o amanhecer com muita euforia
Abri os olhos com alegria
Sabia que a minha cidade me teria
Desço a serra 
Deparo-me com um céu lindo.
Até então nunca visto
Nuvens desenham mesclando as cores em neons
Raios solares envolventes se misturam
Cena única que mistifica o real com a ficção
É uma pena que nem todos possam ver
Eu me delicio com a cena
Com minhas lentes negras posso vivenciar
Momento|tar, mas me reservo.
Olho esse tapete de rodas negras e olhos vermelhos
Dentro tripulantes como se online estivessem
O que esses seres em pessoas pensam?
O que falam?
O que veem?
Silêncio! 
Minha alma persiste
Há uma felicidade impregnada em mim
É fato constante
Mais uma vez o sol surge e me aquece
Vejo placas verdes
É nesse momento que cada qual segue a sua
Imagino como seria bom 
Se a vida nos desse essa opção
E surgissem placas verdes com muita emoção
Deixando-nos em comoção
Seria divertido, seria diferente, seria justo!
O vento sopra quente e veloz
Sobre a ponte carros deslizam 
Em miniaturas como brinquedos fossem
Curvas sinuosas aparecem 
Pela ponte também deslizo
Fortifico-me!
Falta pouco, logo estarei lá.
Minha cidade linda vou pra lá
Carros continuam a passar
Várias empresas dão lugar a casas 
Pontos de ônibus surgem 
Como estacas fincadas ao chão
A brisa é cada vez mais densa
É, estou chegando ao lar. 
Sinto o ar cada vez mais cálido
Pessoas transeuntes seminuas 
Odores mistos a bailar
A maresia purifica o ar
Ah! Como é bom chegar à cidade mãe
Como é bom chegar e ver o mar!

Yonne Moreno

Nenhum comentário:

Postar um comentário